Em Cracóvia encontra-se o museu Oskar Schindler que funciona na antiga fábrica Deutsche Emailwarenfabrik (DEF). Essa fábrica ficou famosa juntamente com seu dono, Oskar Schindler, porque salvou a vida de muitos judeus durante a 2ª Guerra Mundial, dando a eles emprego e evitando que assim, fossem enviados às câmaras de gás. Mas se você pensa em visitar o museu para conhecer mais sobre essa toda essa história da fábrica e dos judeus, não é uma boa ideia. O museu mostra pouco sobre a história da fábrica, ele na verdade, conta toda a história de Cracóvia durante a ocupação alemã e durante a 2ª Guerra Mundial.
De qualquer forma, eu achei o museu muito interessante, gostei muito de visitar, de saber algumas histórias e curiosidades que aconteceram em Cracóvia. Em muitas parte o museu é interativo. Seus sons, fotos, imagens, e ambientacao levam os visitantes para a 2ª Guerra Mundial. Tentando passar um pouco dos horrores que aconteceram naquela época. Na minha opinião, visitar o Museu Oskar Schindler super vale a pena!
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Como foi visitar o Museu Oskar Schindler
A ocupação alemã em Cracóvia
A ambientação do museu começa por volta de 1939, ano que os soldados alemães invadiram a Polônia e teve início a 2ª Guerra Mundial.
Conta um pouco sobre a resistência polonesa, que tentou lutar pelo seu país, mas acabou perdendo a batalha. E assim, os alemães chegaram à Cracóvia e impuseram suas leis.
Começaram também as proibições aos judeus. Eles eram proibidos, por exemplo, de andar de bondinho, de frequentar locais públicos, como bares, restaurantes, cinemas e parques.
Nomes de ruas e praças foram alterados, como a praça principal de Cracóvia, que primeiro passou a se chamar Alter Markt (Mercado Antigo) em alemão, e depois teve seu nome novamente alterado para Adolf Hitler Platz (Praça Adolf Hitler).
Outro fato que achei interessante saber envolve os professores da Universidade de Cracóvia. Os alemães proibiram que aulas fossem dadas na Universidade, mas os professores continuaram com as aulas normalmente.
Então, todos os professores foram convocados para uma reunião dentro da Universidade, onde seriam dados, pelos alemães, alguns esclarecimentos. Nessa reunião, os professores foram avisados que seriam presos, e saíram da Universidade direto para os Campos de Concentração de Dachau e Sachsenhausen, ambos na Alemanha.
Essas vitrines ficavam nas ruas, e nelas eram colocados avisos ao povo.
Durante a ocupação alemã, os judeus que podiam trabalhar e que tinham emprego, tinham uma vantagem sobre os demais, e muitas vezes, isso evitava que fossem enviados aos Campos de Concentração. A Fábrica de Oskar Schindler funcionou nessa época. A carteira de trabalho, muitas vezes, salvava vidas.
Gueto de Cracóvia
Em março de 1941, foi criado oficialmente o Gueto de Cracóvia. Cerca de 15 mil judeus foram obrigados a viver numa área que, anteriormente, viviam 3 mil pessoas. Com isso, cada apartamento era habitado por 4 ou 5 famílias que, muitas vezes não se conheciam, e alguns, que não conseguiram moradia, passaram a viver nas ruas.
O Gueto ficava na região de Podgórze, mais afastada do centro. Os próprios judeus foram obrigados a construir um muro em volta do gueto, e as únicas 4 entradas e saídas que existiam eram controladas. Os judeus ficavam presos e tinham permissão para sair apenas para trabalhar.
Foi nessa época que a Fábrica de Oskar Schindler teve sua importância para os judeus. Estar trabalhando era sinônimo de estar vivo, muitos entenderam isso e queria trabalhar na fábrica.
A fábrica produzia panelas, e muitos dos seus trabalhadores não tinham conhecimento do oficio. Estavam empregados apenas para sobreviver.
Uma parte do museu conserva as pastas originais da época, que eram usadas para arquivar documentos da fábrica. Também se manteve o escritório de Oskar Schindler, como era na época.
Em 1942, os alemães exterminaram o Gueto de Cracóvia e todos os judeus foram obrigados a deixar o gueto e seguir rumo aos campos de concentração. Os que eram julgados inaptos para o trabalho iam direto para um campo de extermínio. Os que eram julgados aptos iam para o campo de trabalho forçado de Plaszow, que foi para onde os funcionários de Oskar Schindler foram enviados. Algumas pessoas ainda, foram assassinadas pelas ruas do gueto.
Em 1945, chega ao fim a 2ª Guerra Mundial, e a Polônia fica sob o comando da antiga União Soviética.
A exposição do museu Oskar Schindler acaba com as fotos dos muitos judeus que foram salvos por trabalharem na fábrica.
Filme A Lista de Schindler
Se está planejando visitar Cracóvia e o Museu Oskar Schindler, aconselho fortemente que assista o filme A Lista de Schindler. Você entenderá melhor a história e tudo que aconteceu por lá, além de poder reconhecer lugares enquanto estiver passeando pela cidade.
No filme, Isaak Stern tem um destaque especial. Esse homem judeu era uma espécie de contador e braço direito de Oskar Schindler, e era ele que, muitas vezes, escolhia as pessoas que iriam trabalhar na fábrica. Isaak Stern escolhia as pessoas que desejava salvar e não apenas as aptas para o trabalho.
Informações sobre o Museu Oskar Schindler
Dica: as entradas para o museu podem ser reservadas com antecedência, no site oficial. É bem simples de fazer, você precisará apenas escolher o dia e horário que quer visitar. Depois da reserva, você receberá por email, uma confirmação. No dia e hora marcados, você precisará apenas chegar 10 minutos antes e fazer o pagamento dos seus ingressos na recepção do museu.
Aconselho fazer essa reserva porque as entradas no museu são limitadas, e você pode não conseguir entrar no dia desejado ou ter que esperar muito, antes de entrar. Para fazer a reserva dos seus ingressos, clique aqui.
Horários de funcionamento do museu Oskar Schindler:
De novembro a março – segunda-feira das 10 às 14 horas e de terça-feira a domingo das 10 às 18 horas.
De abril a outubro – segunda-feira das 10 às 16 horas e de terça-feira a domingo das 09 às 20 horas.
O valor da entrada é de 21 zlotys.
Endereço: Lipowa 4
O museu é mais afastado do centro, cerca de 40 minutos a pé. Pegamos um táxi do centro até o museu e ele custou 17 zlotys.
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