Durante nosso roteiro pelos Países Bálticos, fomos conhecer Vilnius, a capital da Lituânia. Uma cidade que nos surpreendeu positivamente pela beleza, atrações, vida noturna e boas cervejas. Em Vilnius fizemos um tour pelo centro histórico, um bate-volta para conhecer o Castelo de Trakai e fomos conhecer o Museu das vítimas de genocídio.
O Museu das vítimas de genocídio foi estabelecido em outubro de 1992, e fica num edifício histórico da cidade. Nesse prédio, entre os anos de 1940 e 1944, funcionou a sede da GESTAPO em Vilnius, polícia secreta alemã. Durante esse período, muitas pessoas foram presas no subsolo do prédio, onde ficam as celas. Elas eram de diversas nacionalidades, mas principalmente lituanos e poloneses. Algumas inscrições na parede desse período, ainda podem ser vistas.
Com o fim da 2ª Guerra Mundial, Vilnius ficou sob domínio da antiga União Soviética, que usou esse mesmo prédio como sede da KGB, um serviço de segurança soviética. No prédio também foram presos, interrogados e mortos muitos presos, que eram considerados inimigos do estado soviético.
Os lituanos consideram o museu e seu prédio especialmente importantes, pois através deles, pode-se lembrar a geração atual e contar às futuras gerações, o passado difícil e trágico do povo lituano.
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Museu das vítimas de genocídio
Ainda do lado de fora do prédio do Museu das vítimas de genocídio pode-se ver o nome de algumas delas, gravadas na fachada.
Começamos a visita pelo subsolo, onde ficavam as celas e sala de interrogatório.
É possível ver todas as celas, algumas tem explicações do que funcionava nela, ou informações de alguns prisioneiros.
Essa cela por exemplo, servia para tortura, principalmente no inverno. O prisioneiro ficava no meio dela, nesse pedestal e em volta ficava água gelada.
Também está aberta uma sala que era o local de execução de prisioneiros. Algumas marcas de balas ainda podem ser vistas na parede.
Continuando a visita, encontramos informações da época das prisões pela GESTAPO, que foram durante a 2ª Guerra Mundial. Também se fala dos transportes, que levaram pessoas para os campos de concentração.
Também estão expostas muitas informações sobre a época da KGB.
O museu, apesar de pequeno, tem muita informação. Separe pelo menos 2 horas para sua visita. Achamos esse museu muito interessante e informativo, diferente do museu da KGB de Tallinn, que é bem pequeno e com poucas informações. Se você for visitar as 2 cidades, deixe para visitar o Museu das vítimas de genocídio de Vilnius.
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Informações sobre o Museu das vítimas de genocídio
Endereço: Aukų g. 2ª
O museu fica a aproximadamente 1,5 quilômetros de distância da catedral e praça principal da cidade. Fomos a pé, e a caminhada foi tranquila e agradável. Demoramos por volta de 20 minutos, com algumas paradas para fotos.
O ingresso custa 4 euros por pessoa. Tem áudio-guia em inglês disponível por 3 euros. Existem armários para pequenas coisas e mochilas disponíveis no local.
O horário de funcionamento é de quarta-feira a sábado das 10 às 18 horas, aos domingos das 10 às 17 horas. Permanece fechado às segundas e terças-feiras.
O Museu das vítimas de genocídio é uma das principais atrações de Vilnius e achamos muito interessante e agregador conhece-lo.
2 Comments
Débora
27 de outubro de 2019 at 21:11Boas, vou seguir a sugestao. Sabe dizer qual o tempo medio de visita? Obg
Aline Dota Naganawa
4 de novembro de 2019 at 04:50Olá! Como disse no post, o museu é pequeno mas com muita informação escrita. Aconselho cerca de 2 horas, mas a visita é aberta e pode fazer como quiser.